sábado, 30 de abril de 2016

57 Possíveis Temas para a Redação do Enem 2016

Fiz um levantamento dos temas possíveis do Enem para 2016. Bora pesquisar e treinar, galera!!!

  1. A sustentabilidade de empresas e o aquecimento global
  2. Responsabilidade ambiental das empresas
  3. Agropecuária e impactos ambientais
  4. Consumo e sustentabilidade
  5. Escassez de recursos hídricos
  6. Geração de Energia
  7. Mudanças climáticas
  8. Globalização e suas consequências
  9. Desastres naturais no Brasil e no mundo
  10. As campanhas de vacinação
  11. Endemias:  doenças virais
  12. As doenças transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti
  13. Avanços científicos
  14. As manifestações políticas
  15. Redes Sociais
  16. Ativismo nas redes sociais
  17. Comportamento jovem nas novas mídias sociais
  18. Movimentos Sociais
  19. Participação política no Brasil
  20. Avanços Tecnológicos
  21. Bullying e as novas leis
  22. Como o Brasil é visto pelo resto do mundo
  23. Conceito de família no século XXI
  24. Corrupção na Petrobras
  25. Cotas nas universidades
  26. Questões étnicas raciais
  27. Crise político-econômica no Brasil
  28. Desarmamento no Brasil
  29. Desigualdade social no Brasil
  30. Igualdade de gênero: empoderamento feminino
  31. Manifestações femininas modernas
  32. População LGBT: Homofobia
  33. Despreparo policial
  34. Escândalo e corrupção na FIFA
  35. Esporte como fator de inclusão social
  36. Estética e saúde
  37. Indústria alimentícia: Fast food, transgênicos,
  38. Intolerância religiosa
  39. Justiça com as próprias mãos
  40. Legado das Olimpíadas
  41. Liberdade de expressão
  42. Limites do humor na internet
  43. Marco Civil da internet
  44. Maus tratos aos animais
  45. Mobilidade urbana: trânsito nas metrópoles
  46. Modelos de educação
  47. Operação Lava Jato
  48. Pequenas corrupções
  49. Programa Mais Médicos
  50. PEC das domésticas
  51. Questões ligadas aos direitos das crianças
  52. Redução da maioridade penal
  53. Sistema prisional brasileiro
  54. Trote nas universidades
  55. Uso de drogas pelos adolescentes
  56. Violência no trânsito, violência urbana, violência nos estádios, violência nas escolas...
  57. Xenofobia nas imigrações



quinta-feira, 14 de abril de 2016

Textos publicitários - Combate ao Aedes Aegyti

Mural de divulgação dos melhores textos publicitários produzidos pela 1ª série do Ensino Médio com o tema "Combate ao Aedes Aegypti"



Projeto Literário de Recriação dos Contos de Fadas

Há três anos tenho trabalhado com o gênero textual conto, na 1ª série do Ensino Médio, por meio da leitura dos contos de fadas tradicionais e de novas versões, como o texto "Conto de Fadas para Mulheres Modernas" de Veríssimo ou "Chapeuzinho Vermelho Bem Brasileiro" que encontrei na internet. Gosto também de exibir a versão policial do conto da Chapeuzinho do primeiro episódio da série americana Grimm. A partir desse trabalho, os alunos tem a proposta de desenvolver a sua versão moderna de um contos de fadas que conhecem.

Os textos deste ano, assim como dos outros anos, deram show de criatividade:

Cinderela Vingativa 
Cinderela lava louça, lava piso e lava roupa. Cinderela faz comida, chá e café e ainda pisca para o namorado da filha da patroa. Quando pode, rouba o batom, as roupas, os sapatos e dorme sonhando ser princesa.
Amanhã será a festa do Rodrigo: rico, bonito, é um verdadeiro príncipe. Suas festas são bastante comentadas e famosas e Cinderela dorme pensando :
- Como vou fazer? Tenho que pegar o príncipe.
Não tinha jeito precisava estar nessa festa. Um rato roedor lhe dá uma ideia: “rouba as roupas das filhas da patroa e aquela calcinha de coração...” No dia seguinte a casa bem movimentada por costureiras, manicures etc.. são as filhas da patroa se embelezando para ir a tal festa.
Logo se ouve os gritos ?
- Cadê minha calcinha de coração, meu vestido rosa ?
- Puxe o cabelo dessa sonsa, ela sabe onde está!
Cinderela continua calada e espera sua vez com calma, e pensa hoje quem brilha sou eu!
Quando saem todos à noite, o milagre acontece. Coloca a calcinha, o vestido e apronta uma belíssima maquiagem, o colar e tudo mais.
Pega o convite clonado no computador e em vez de uma carruagem chama o táxi mesmo.
Chegando à festa, sua entrada é brilhante, e o príncipe se apaixona.
As outras moças cochicham:
- Quem seria aquela intrusa ?
A inveja enche o salão...
- Parece meu vestido, e aquela bolsa igualzinha a sua ?
- Vamos ver quem é!
Cinderela começou em grande estilo, tomou champanhe Francês e bem acompanhada pelo dono da casa, foi se empolgando e já pediu cachaça.
O príncipe a levou para o quarto, e a noite de amor foi longa, quando ela se dá conta já é dia.
Cinderela aproveita que o rapaz está dormindo e sai correndo pelas ruas, tem que chegar antes do nascer do sol.
Pulou a janela e olhou os pés. Que alívio, não esqueci os sapatinhos.
Apalpou o corpo e sentiu falta da calcinha.
- E agora? O que faço?
Cinderela, devolve tudo e deixa a calcinha para lá. Quando as filhas da patroa acordam o que fazem é falar mal da moça, que mal sabem que está em sua frente.
E o príncipe?
Joga a calcinha fora para não ter provas daquela noite. E Cinderela segue sua vida normalmente.
Fim!

Autora: Leticia Finco
Turma: 1ªM03


Cinderela Moderna 
Cinderela era uma mulher independente, morava sozinha e era sócia de uma loja de sapatos com a Dona Joaquina, mas Cinderela não suportava mais essa vida e estava querendo desfazer a sociedade, já que ela era obrigada a trabalhar direto e fazer todo o serviço da loja, enquanto Dona Joaquina já era uma idosa e era muito preguiçosa.
Cinderela tinha receio de deixar a loja sob responsabilidade da velha, porque apesar de toda a perturbação, Dona Joaquina era uma pessoa boa e o local onde a loja estava situada, era um local de roubos frequentes e sem policiamento. Cinderela resolveu continuar trabalhando na loja, mas primeiro conversou com Dona Joaquina e elas decidiram que Cinderela iria trabalhar na loja até o horário de comércio e depois iria para sua casa.
E assim foi todos os dias, Cinderela ia para a loja e à tarde voltava para sua casa. Até que em uma sexta-feira Cinderela saiu antes do seu horário de costume da loja e foi para a casa, porque à noite teria uma festa e Cinderela adorava dançar, até tinha comprado um sapato novo para a ocasião.
Mas ao chegar em casa, recebeu uma ligação de dona Joaquina, dizendo que a loja foi roubada e os ladrões roubaram o dinheiro e levaram um par de sapatos, que era o único feito com detalhes de diamantes. Cinderela deu queixa na polícia e os policiais pouco fizeram do caso, isso deixou Cinderela ainda mais desanimada e a fez desistir de encontrar o sapato de diamantes.
O tempo passou e Cinderela teve que sair da loja, por não conseguir pagar o aluguel, já que o prejuízo do roubo foi muito grande, Cinderela virou uma dançarina e em uma noite de festa, reconheceu o sapato de diamantes, o qual estava no pé de outra mulher, que estava vestida de forma muito indecente e Cinderela não pensou duas vezes e resolveu por si mesma pegar o sapato, já que ela sabia que a polícia não resolve muita coisa.
Cinderela foi até a mulher e tirou o sapato do pé dela.
A mulher deu um tapa na Cinderela que caiu de porrada em cima da mulher, nessa briga toda Cinderela conseguiu pegar o sapato e quando a polícia chegou na festa, Cinderela conseguiu provar que o sapato era dela, por causa que, quando trabalhava na loja, os pedidos eram feitos no seu nome e assim Cinderela pegou seu sapato e arrasava dançando com ele.

Nome: Aline e Orlando
Turma: 1º M04

DEU A LOUCA NOS CONTOS
Era inverno, e eu estava na casa da minha amiga Branca, ignorei o que ela falava sobre pássaros e anões, enquanto eu olhava a neve que caía pela janela. Já fazia um ano que meu pai havia falecido e minha madrasta cuidava de mim, minha mãe também havia falecido e as coisas lá em casa tinham melhorado um pouco.
- Ella? Está me escutando?­ Branca estava em pé ao meu lado.
‑ Hã, sim, claro. Era sobre o baile de hoje? ‑ Pergunto, pois não faço ideia sobre o que era.
‑ Sim, Ella como você vai se vestir? Você sabe que a Fada Madrinha está com raiva de você depois que terminou com o príncipe. ‑ Branca senta na cama e puxa um dos vestidos pesados que estão em cima da cama.
‑ É, eu sei. ‑ Me viro para ela, por mais que odeie admitir, Branca está certa.
Depois que saí correndo do baile e acidentalmente deixei o sapatinho, o príncipe me procurou, a gente começou a namorar, só que não deu muito certo. Branca também largou o príncipe e se casou com o caçador.
‑ Branca eu já falei, eu não vou ao baile amiga - Ando pelo quarto modesto dela e sento ao seu lado.
‑Ella, é oficial! Você precisa se casar menina! - Branca exclama ‑ É melhor para você!.
‑ Está bem, Branca, eu vou! ‑ Falo derrotada ‑ Acho que já vou então, adeus.
‑ Adeus. ‑ Responde Branca e me leva até a porta, passo pelo caçador na saída e dou‑lhe um cumprimento de cabeça.
Vou andando pela estrada ao lado de uma floresta escura, não gosto de carruagens. Minha madrasta melhorou a convivência comigo, está gentil e educada e minhas meias irmãs me ajudam muito; uma se casou com um príncipe e mora ao nosso lado e a outra ficou rica e mora com a gente. Escuto um barulho vindo da floresta, paro e olho em volta procurando alguém ou a coisa que fez o barulho.
‑Tem alguém aí? ‑ Grito em meio à floresta e vejo um par de olhos verdes. Meu grito é abafado por uma boca que se choca com a minha. E quando vejo, Robin está em cima de mim e nós estamos jogados no chão. Empurro-o com força e depois de algumas tentativas consigo finalmente tirá-lo de cima de mim.
‑ Robin! Ficou louco? ‑ Pergunto enquanto me levanto e me afasto dele.
‑ Sim! Fiquei louco, louco por você, Ella. ‑ Robin vem para cima de mim e me afasto mais.
Robin é alto, moreno e atualmente trabalha para a Rainha Má, quer dizer, "Rainha Boa". Mas vejo no seu olhar que Rumpelstiltskin tem algo a ver com isso.
‑ Robin, eu vou para casa, está bem? Por que não vai ver se a Rainha Boa não precisa de você? ‑ Falo e começo a andar em direção a minha casa.
Sinto uma mão no meu ombro, me puxando para seu corpo e quando vejo seus braços estão em torno de mim e estamos nos beijando ferozmente.
‑ Eu te levo, minha querida Ella. ‑ Robin se afasta o suficiente apenas para sussurrar.
‑ Não há necessidade ‑ Falo e me solto rapidamente de seus braços.
‑ Não, eu faço questão, estou a cavalo, não vai demorar muito ‑ Ele chega mais perto, perto o bastante para que eu sinta seu cheiro, cheiro de pinheiro e terra.
‑ Está bem, eu aceito uma carona, mas rápido, pois tem um baile ainda hoje ‑ Ele me puxa levemente em direção à floresta.
‑ Claro, vou acompanhá‑la, senhorita Ella, meu cavalo está bem ali ‑ Robin aponta para trás de uma grande árvore e me leva até lá.
Subimos no cavalo e em 20 minutos vejo minha casa, com grandes janelas e portas pesadas de madeira, o cheiro das roseiras é inebriante. Me despeço do Robin e corro para dentro, sei que ele não vai demorar para se arrumar. A caminho do meu quarto vejo minhas meias‑irmãs, passo devagar para não chamar atenção, quando consigo, corro escada acima e abro a porta do meu quarto, fecho‑a rapidamente, ando até meu guarda‑roupa e enquanto procuro desesperadamente um vestido elegante, escuto alguém entrar sorrateiramente pela janela, viro‑me devagar e vejo Rumpelstiltskin sentado na minha cama, com uma capa de príncipe vermelha.
‑Olá minha querida Cinderela, ou melhor, minha querida Ella! ‑ Rumpelstiltskin fala enquanto brinca com a capa.
‑Oi, Rumpel, quanto tempo! Como vai? Ainda anda brincando com as pessoas? ‑ Falo e olho para ele com um olhar de fúria e ódio.
‑ Não! ‑ Ele responde ‑ Só ajudei um amigo, que estava desesperado para se revelar para a mulher que ele ama. Querida Ella, ainda nessa manhã, um tal de Robin me procurou desesperadamente para saber quem era seu verdadeiro amor, e dei‑lhe ema simples poção que levou a você, queridíssima Ella ‑ Rumpel sorri cinicamente.
Fecho os olhos tentando não acreditar em suas palavras, mas sei que são verdadeiras, quando abro meus olhos vejo que ele se foi. Mas não antes de deixar em cima da minha cama um lindo vestido verde, acompanhado de uma tiara com esmeraldas e uma carta.
Ando até a cama, sento e abro a carta:

"Querida Cinderela,

Sua sorte está em jogo, terá que decidir. Como prova de que mudei, dou‑lhe esse vestido e essa tiara para ir ao baile; a tiara vai iluminar seu caminho e te guiará ao seu final feliz.
Atenciosamente,
Rumpelstiltskin"

Sorrio para mim mesma e agradeço silenciosamente ao Rumple. Me arrumo apressadamente para o baile.
Assim que chego ao baile, vejo Branca e seu marido, cumprimento-lhes e explico rapidamente tudo o que aconteceu. Inesperadamente meu olhar cruza com o Robin e vejo o brilho no seu olhar e me assusto quando vejo que minha tiara brilha, na mesma intensidade de seus lindos olhos verdes, corro para seus braços e beijo‑lhe apaixonadamente, e minha sorte está lançada!
FIM... Pode ser apenas o início!
Autora: Luana
Turma:1ªMO3

A ''Rapunzel'' e seus encantos
Em uma favela do Rio de Janeiro, morava uma moça e sua família. Certo dia ela estava caminhando na orla e um carro se aproximou, o homem que estava dentro do carro achou ela muito bela. Então, no outro dia ele passou no mesmo lugar para revê-la e, para felicidade dele, ela passou e ele se encantou pelos seus cabelos longos, seu corpo escultural, que de fato chamava muita atenção.
Ele se aproximou dela e pediu seu número, ela deu, pois havia achado ele um gatinho. Então, à noite ele ligou e a convidou para tomar um chope e ela aceitou. Quando estava se arrumando sua mãe perguntou:
- Para onde você vai minha filha, assim tão linda?
E ela respondeu:
- Hoje na caminhada eu conheci um rapaz muito bonito, e ele me convidou para tomar um chope e eu aceitei. Então, sua mãe ficou bem contente, pois viu que a filha estava feliz.
Então ele a buscou. Ao chegar ao bar (que era lindo) eles começaram a conversar e cada um falou um pouco sobre a vida que levava. Ele logo falou que seu pai era muito rico, e que quando tinha oito anos sua mãe tinha falecido e apos dois anos seu pai se casou novamente com uma mulher muito boa. A moça muito mercenária logo se interessou, então na semana seguinte ele a pediu em namoro e ela aceitou!
Ao chegar à casa do rapaz a madrasta logo reparou no seu cabelo longo e sedoso e perguntou:
- Minha linda, seus cabelos são naturais?
E ela respondeu:
- Sim!
Então a madrasta que sofria de calvície logo cresceu o olho, querendo cortar o cabelo da jovem, mas ela se recusou, pois sempre amou seus cabelos longos. A madrasta furiosa falou para seu enteado:
- Ou você larga essa mulherzinha ou eu mato você!
O jovem então foi falar com a moça, mas ela se recusou a terminar com ele, pois no começo ela estava com ele por interesse, mas agora ela estava gostando de verdade dele! O jovem então falou com sua madrasta que não deixaria sua Rapunzel (apelido carinhoso que ele deu a ela).
Sua madrasta, com raiva, mandou sequestrá-lo e leva-lo ao prédio mais alto, e que quando chegasse lá era para empurrá-lo. Assim os sequestradores fizeram. Ao empurrar o jovem rapaz a Rapunzel chega ao prédio e vê toda a cena dando um grito. Então ela saiu correndo jogou seus longos cabelos para seu amado!
Ela conseguiu salvá-lo e ele ficou ainda mais apaixonado por ela e assim pediu a mão da moça em casamento. Ela aceitou! Eles se casaram, tiveram dois lindos filhos e tiveram aquele típico final feliz de contos de fadas.
Autoras: Denia e Érika
Turma: 1ªM04

Um Novo Conto da Nova Cinderela Brasileira
Era uma vez uma menina com bom coração e sem vaidade, chamada Ela. Era órfã e morava com a madrasta e as duas irmãs postiças. As três a esnobavam e a obrigavam a fazer as tarefas domésticas por ser ingênua e não discutir.
Um certo dia, seu colégio estava anunciando que teria uma festa, mas Ela não tinha condições de comprar uma roupa, então sua amiga rica bancou para ela.
Ela e sua melhor amiga foram a um salão de beleza e a jovem colocou aplique nos cabelos, unhas e cílios postiços, e fez uma maquiagem. Foram a uma loja de um shopping e sua amiga comprou para Ela um cropped azul, uma calça skinny preta, um salto número 17 e um celular com Android.
No dia da festa, suas irmãs descobriram que Ela estava saindo, então sua madrasta a obrigou a ficar em casa fazendo faxina. Ligou desesperada para sua amiga com seu novo celular pedindo ajuda. Ligaram para uma faxineira e enquanto ela limpava a casa, as duas foram se divertir na festa.
Conheceu um menino na festa e se pegaram loucamente, quando de repente, viu que as irmãs e a madrasta estavam indo embora. Despediu-se rapidamente, do garoto e deixou o celular cair no chão. O primeiro pensamento do jovem era furtar o celular, mas desistiu e publicou no Facebook que estava procurando a dona do celular e só devolveria se falasse os nomes de cinco músicas do mesmo.
As irmãs de Ela tentaram acertar os nomes das músicas, mas sem sucesso.
O menino quase desistiu de Ela, pois viu sua galeria de fotos no celular e percebeu que ela não era bonita como estava na festa, mas já era tarde demais, pois a menina havia acertado as músicas e viveram "felizes" para sempre.
Autoras: Beatriz e Natália
Turma: 1ªM04

A Bela não adormecida
Era uma vez um casal que tinha o desejo de ter uma filha, mesmo tendo pessoas que não gostassem da ideia.
Quando a menina nasceu, seus pais tiveram uma contradição com a tia que tinha ligação com magias ocultas e em seu batizado fizeram uma festa de arromba, para a qual sua tia não foi convidada e então ela lançou uma praga na garota, que, quando ela completasse seus dezesseis anos, ela se cortaria e cairia em um sono profundo e só acordaria se a maldição fosse quebrada.
Aurora cresceu e se tornou uma menina independente e farreira que gostava de se meter em confusões, adorava ir aos bailes nas favelas e namorava os caras mais perigosos, mas independente disso ela era estudiosa e estava quase se formando no ensino médio.
Quando ela completou seus dezesseis anos, teve um rock e ela foi convidada, sem saber que quando o sol se pusesse, a praga cairia sobre ela. E quando chegou ao rock tomou todas: como Skol Beats, cuba, tequila, Dreher, cachamel, vodka, Campare, paratudo e flamejante. Aurora não se aquentava em pé, e por um momento de lucidez lembrou-se que teria prova no dia seguinte e, quando se virou para ir embora, avistou um rapaz digno de capa de revista. Como estava chapada, achou que não tinha visto direito, mas o rapaz já estava vindo em sua direção quando três garotos passaram correndo e a derrubaram em cima de alguns cacos de vidros e ela cortou seu dedo.
Adriano tentou socorrê-la, mas ela já estava inconsciente, quando ele a pegou no colo percebeu o quanto ela era linda e lhe deu a impressão de que já a conhecia há algum tempo. Ele a levou ao hospital desmaiada, e depois de uma semana internada em coma induzido, a família de Aurora acreditou que a praga de sua tia havia se concretizado e não entendia porque Adriano ainda resguardava seu sono ao lado dela.
Ele, inspirado pelos contos de fadas, deu-lhe um beijo na esperança de acordá-la, mas nada aconteceu. E foi nesse momento que percebeu que havia em sua mão, precisamente entre o dedo e a unha, um caco de vidro, e com muito cuidado ele o retirou, e de repente ela acordou.
Os médicos diagnosticaram como coma alcoólico, e que da próxima vez poderia ter uma overdose de álcool. Adriano a convenceu que a vida que levava era perigosa e inconsequente, disse que daí para frente iria vigiá-la e se tornaram grandes amigos.
Com o passar dos anos Aurora percebeu que sentia ciúmes dele em relação as suas amigas. Assim tomou coragem e pediu-lhe em namoro. Como Adriano nutria sentimentos por ela, aceitou o pedido e se formaram na mesma faculdade.

Autoras: Patrícia e Isadora
Turma:1ªM04

Príncipe Sapo, o Dono da Boca
Um belo dia, numa quarta-feira, Príncipe Sapo, como era conhecido no morro, estava no corre do dia a dia, tomando conta do seu ponto quando viu perto dali uma moça linda, que veio até ele. Ela falou com ele que tinha mudado para ali tinha pouco tempo, então, por ser novata ela foi roubada, levaram seu carro e estava se questionando se o assaltante era ali do morro mesmo. Então Sapo falou:
- “Tá firmeza!“ Então, vou atrás do seu carro.
Foram três dias de espera, mas até que enfim ele achou o carro. Ele telefonou para ela e falou:
- Achei seu carro.
Ela respondeu:
- Está bem, vou aí pegar.
Chegando lá, ela foi pegando as chaves, mas ele rapidamente as tomou dela e disse:
- Aqui nada é de graça, tudo tem seu preço!
Ela respondeu:
- O que você quer?
Ele estava a fim de largar aquela vida, então falou:
- Eu quero me casar com você.
- Tudo bem, vou lá em casa avisar meu pai – entrou no carro e sumiu.
Passado muito tempo ele descobriu onde ela morava, foi lá com sua 380 e bateu na porta. Quando a moça abriu a porta, viu que era ele e tentou fechá-la, mas ele meteu o pé na porta e a derrubou, meteu fogo nela, olhou e disse:
- Você vacilou, é o sistema!
Então, Sapo, um pouco arrependido, sumiu e ninguém nunca mais o viu.

Autores: Carlos e Jardel
Turma: 1ªM04

Chapeuzinho Vermelho no Morro da Rocinha
Certa vez, Chapeuzinho do Comando Vermelho recebeu uma missão de sua mãe, que era a chefe do morro da Rocinha, dizendo que ela teria de levar o pacote para sua avó, que também gerenciaria outro ponto da favela.
O B.O. todinho era que o lobo era de outra facção e tinha a área de Chapeuzinho como rival e então aconteceu o confronto do lobo com a avó de Chapeuzinho. O lobo estava com uma 380 e disparou quatro tiros na avó.
No entanto, Chapeuzinho já estava no caminho de chegar na casa da avó e se deparando com sua nova, ela tirou da sua capa vermelha uma AK47 e fuzilou o lobo.
Depois de Chapeuzinho ter matado seu rival ela ampliou e dominou toda a parte do morro e fundou seu império.

Autor: André
Turma: 1ªM03

A Garota do Capuz Vermelho
Chapeuzinho estava colocando seu sutiã e passando seu batom vermelho escarlate para ir à escola, quando sua mãe mandou uma mensagem no WhatsApp que dizia: “Filha, quando estiver voltando da escola, passe na casa da sua avó. Ela acabou de fazer outra cirurgia, colocou silicone de novo, mas agora no bumbum.” Chapeuzinho disse:
- Meu Deus, minha avó é louca! Ela vai acabar morrendo de tanto colocar silicone.
Chapéu estava indo para a casa de sua avó com seu longboard quando o lobo a parou. Ele era um cara que queria “ficar” com ela, só que Chapéu não queria, então, ele ficava dando em cima dela. O lobo disse:
- E aí, delícia? Está indo para onde?
Ela respondeu:
- Estou indo para a casa da minha avó, ela colocou silicone de novo.
O lobo perguntou:
- Posso te acompanhar?
Chapéu disse:
- Sai fora, Lobo! Eu sei me cuidar sozinha!
Então, Chapeuzinho foi para a casa de sua avó.
O lobo ficou “bolado”, pegou sua metralhadora e trá, trá, trá na vovozinha. Quando Chapéu chegou e viu aquela cena se inspirou no filme Os Vingadores e deu uma voadora no lobo e salvou a vovó. Ela chamou a polícia, o lobo foi preso e eles viveram felizes para sempre.

Autor: G. Júnior
Turma: 1ªM03

Rapunzel

Era um lindo dia ensolarado, uma linda menina penteava seu lindo cabelo grande e liso enquanto ouvia uma de suas músicas.
Sua mãe não era de deixar muito sua filha sair, dizia que o mundo hoje em dia está muito perigoso, até que em uma hora chega um torpedo no seu celular era de um “amigo” que ela queria “pegar”, mas sua mãe não deixara pois ele mexia com coisas erradas. “Oi,Rapunzel, hoje vai ter uma festa aqui no meu morro. Que tal vir aqui?” Rapunzel ficou feliz pois queria muito “ficar” com ele, mas também sabia que sua mãe não deixaria que ela saísse, começaria muito tarde, às 21h.
Rapunzel, teimosa, decide responder o torpedo: “Sim, claro que eu vou. Me espere em frente ao ponto de ônibus!”
Chegando às 21h, Rapunzel decide conferir se sua mãe está dormindo. Ela teve que sair pela janela de seu quarto, pois sabia que seu cachorro iria latir.
Saindo do ônibus, encontra o menino. No meio da festa, ele faz uma surpresa para ela, decide tomar atitude e dar um belo de um beijo nela, ela gosta e continua. No meio da noite sua mãe manda mensagem, boba, mas linda: “Olá, minha filha, sei que você está no quarto ao lado, mas queria te mandar uma mensagem dizendo que te amo muito, por você dou minha vida! Beijos, te amo.”
Rapunzel decide responder, mas no meio da mensagem ela escuta um barulho forte, sua mão começa a tremer, fica fraca e quando vê está desacordada. No meio da festa aconteceu um tiroteio e uma das vítimas é Rapunzel. A ambulância chega e os paramédicos veem uma menina de cabelos longos e lisos no chão. Na sua mãe estava seu celular com cinco chamadas perdidas de sua mãe e a mensagem que estava escrevendo: “Também te amo muito mã...”. Não deu tempo de Rapunzel escrever tudo, pois morreu na hora.

Autora: Juliana
Turma: 1ªM03


Olimpíada de Língua Portuguesa Crônicas 2014

O real objetivo para eu ter criado este blog foi ter um espaço para divulgar os trabalhos dos meus alunos, principalmente as produções de texto. Assim, cumprindo esse objetivo, posto aqui as melhores crônicas que os meus alunos produziram para a Olimpíada de Língua Portuguesa de 2014. Este ano tem mais!

Alunos autores:
1ªM03: Flaviane, Gabriel, Jackson, Luzia
1ªM04: Tainá, Wanderson, Beatriz, Matheus

UM LUGAR DO BARULHO
Onde eu vivo não tem shopping, não tem pizzaria, não tem funerária, também não tem hospital. Nossa! Aqui não tem nada também! Mas aqui tem uma coisa chamada cerâmica. 
A cerâmica é um lugar onde se produz telha, lajota e várias outras coisas. Meus pais trabalham nessa cerâmica, sabia? Ela é gigante.
Quando chega a noite, nosso vizinho liga um negócio chamado gerador de energia, que fica na cerâmica e serve para gerar energia e economizá-la. Você acredita que esse negócio barulhento fica perto da minha casa? Pensa em um negócio que faz um barulho assustador! Parece que tem uns dez caminhões fantasmas ligados. É meio assustador, mas eu já me acostumei, porém antes não era assim não.
Quando eu vim para cá, morar aqui perto da cerâmica não era bem assim não, eu tomava cada susto! Uma noite eu estava lendo um livro, viajando na leitura, quando meu vizinho foi e ligou aquele negócio. Meu Deus! Caí da cama! Quase morri do coração! Depois desse dia eu fiquei mais alerta para não tomar outro susto desses.
Esse é o lugar onde eu vivo meio barulhento, mas devagarzinho, você se acostuma. 

UM LUGAR BOM DE SE MORAR
Para falar a verdade não sei nem o que escrever, posso falar sobre a bipolaridade que é o clima desta cidade ou da insatisfação da população com isso: se está quente demais o povo reclama, se está frio o povo reclama, se não chove, o povo reclama e se chove adivinha o que o povo faz? Isso mesmo, reclama!
Isso deve ser mau de colatinense, porque eu também sou assim. Mas a questão é que nunca há um meio termo no clima desta cidade: ou está muito frio, ou está muito quente. Deve ser por isso que o povo reclama. Mas, enfim, a questão é que o povo adora reclamar.
O fato de Colatina ser um buraco também não ajuda muito a calar a boca da população. Porque, sabe, é morro do lado de morro e a maioria dá no centro, e para quem mora do outro lado? Vai ter de depender do transporte público, porque vaga para estacionar, ah, eu duvido que acha, tirando o fato da "viagem" que tem de se fazer pela segunda ponte. Haja paciência para o colatinense!
Nossa, eu vou parar de reclama, prometo!
Ah, já falei da minha rua? Pois então, dizem que é um ótimo lugar para se morar, tranquila, com bons vizinhos e tem até um mercadinho perto e, realmente, eu não tenho o que reclamar sobre isso.
Bom, apesar do clima nunca estar de acordo, o trânsito ser insuportável, não haver vagas para se estacionar quando você mais precisa, de ter muito morro e a língua do povo ser maior que a vontade de se fazer algo para melhorar tudo isso, Colatina é um bom lugar para se morar. 

O FEIO
Todos os dias, acordo com um latido me chamando: é o Feio, um cachorro de rua querendo comida.
Ele é um cachorro muito, muito feio, daí o nome, mas é legal. Feio é o nosso cão de guarda da rua, enquanto todos não chegarem a suas casas, ele não sai da esquina, e eu, como sou o último a chegar, sou acompanhado por Feio até a porta de casa. Feio não vai dormir enquanto eu não apago a luz.
Feio é um verdadeiro companheiro, se passa alguém na rua que a gente não conhece, ele late até a pessoa ir embora e todos nós já sabemos que tem estranho na rua.
Quando minha avó morreu, Feio reuniu todos os cachorros da rua e foi para a porta da funerária e enquanto o corpo não saiu, ele também não arredou a pata. Quando o corpo foi liberado, ele acompanhou até o portão do cemitério. Eu sei que isso parece cena de filme quando conto, mas é verdade, pois minha avó que tratava dele.
Feio é um verdadeiro amigo e fico pensando quando ele se for para o “céu dos cães”, com certeza todos vamos ficar tristes, pois Feio não é meu, nem de ninguém, é de todos. Eu sei que ele é enjoado, feio etc., mas mesmo assim eu gosto dele e quando ele morrer eu garanto: vou fazer um funeral digno de rei e na lápide escreverei “aqui jaz Feio,o rei da rua”.
Bem, esta é mais uma das histórias da minha rua ou do meu “pedacinho do céu” que eu não troco por nada. 

SOL
Tenho mil coisas para falar, pontos bons de um lugar ótimo de se morar, mas quero falar de algo que gosto de observar, "o pôr do sol". Ah! O pôr do sol... Nunca vi algo mais radiante. Um Sol que ilumina de norte a sul, que aquece o coração dos mais solitários, que enche os olhos, que faz respirarmos mais fundo e não querer deixar de observar tal grandeza.
De qualquer lugar que estiver, poderá observá-lo e ficará hipnotizado com aqueles raios solares, que mais parecem cabelos loiros de uma bela moça, jogados entre o imenso céu azul que mais parece um oceano sem fim, que te permite mergulhar na profundidade da beleza estonteante e te deixa fascinado.
Mas uma hora ele se põe e não há problema, não! Uma coisa que as pessoas têm certeza, é que no dia seguinte irá voltar e cada vez mais lindo e hipnotizante.
Essa maravilhosa paisagem é a razão de acordamos, mesmo tristes. Nos faz sorrir abobadamente, por tanta suavidade e ternura.
Somos todos os dias privilegiados de abrir os olhos e ver o segundo pôr do sol mais belo do mundo. Mas esse pôr do sol só tem em um lugar: Colatina.

AS FOFOQUEIRAS
Onde eu moro, o diferencial é a obrigatoriedade de um caixão extra para sepultar as línguas na hora da morte! Nunca vi um lugar ter tanta gente fofoqueira! Hoje mesmo, quando eu saí de casa, uma velha se estrebuchou no chão na frente do meu portão e, de repente, três mulheres fofoqueiras que estavam caminhando começaram a falar que eu empurrei a pobre velhinha. Eu fiquei tentando me explicar para as fofoqueiras, falei que a velhinha tropeçou e caiu sozinha, mas as três nem me deram ouvidos a mim e continuaram a caminhar. 
Ao chegar da escola, as três fofoqueiras já tinham espalhado para o bairro inteiro que eu tinha empurrado a velhinha. Oh , tédio! 
No outro dia a fofoca tinha chegado ao ouvido do padre, que eu havia empurrado a velhinha. Pois, pasmem! Quando cheguei à catequese o padre teve a coragem de me chamar em sua sala e perguntar! Eu expliquei tudo ao padre, que eu não derrubei a velhinha, que ela caiu sozinha na frente do meu portão.
Mas na noite da missa o padre começou a falar “estão maltratando as velhinhas do bairro” e teve a ousadia de olhar para mim. Que padre fofoqueiro!
Mas a vida é tão justa que bem na hora que todos olhavam para mim, julgando que eu era um espancador de velhinhas, o padre engasgou com a água que uma velhinha da igreja tinha acabado de servir e foi o maior bafão! O padre morreu e todos ficaram de boca aberta.
Em seu velório percebi que havia dois caixões, daí fiquei pensando que bem que podia ser um para o corpo e outro para a língua do padre. Aquilo sim era um padre fofoqueiro! 

A MENINA BEM HUMORADA
Ai... O lugar onde eu vivo é muito, mais muito bacana! Tem mato, galinha, porco e muitos outros animais.
Sabe, muitas vezes, me sinto sozinha, sem ninguém para conversar. A única vantagem são as redes sociais em que passo a metade do dia conectada. Sempre vejo as minhas amigas tirando fotos, postando em lugares muito bonitos, com muitas pessoas e onde eu tiro essas fotos? No mato, junto com as galinhas, uai? Só se for!
Tenho uma amiga aqui, mas ela mora tão perto, mais tão perto, que para chegar lá, vou em um dia e chego na casa dela no outro.
Acho que não mereço isso, né?
Outra coisa que me deixa muito animada é quando eu estou sentada no sofá, no Facebook que a minha mãe grita!
- Menina, sai do Face e vai trabalhar!
Nossa, se eu pudesse contrataria uma empregada, só para ter a bondade de dividir o prazer que é limpar casa...
Mas assim vou levando a vida com o sorriso no rosto, mesmo que seja para tratar das galinhas e dos porcos daqui.
Pronto, resolvi! Essa é minha vida e nunca posso reclamar.
Sempre que vocês lerem essa crônica, lembrem-se de que é daquela garota que mesmo morando na roça, cuidando das amigas dela – que são as galinhas e as porcas – enfim, mesmo com tudo isso, ela é muito feliz e nunca perderá o seu humor especial, que só ela tem.

MANIA DE R
O lugar onde moro é no interior do estado do ES, chama-se Santo Antonio do Mutum. Está situado entre os municípios de São Roque do Canaã e Colatina e foi colonizado por italianos, tanto que sei falar italiano, em um dialeto muito antigo, mas sei.
Quando o povo veio para o Brasil falava-se italiano, mas como estavam aqui foram obrigados a falarem a língua local, ou seja, o português, e com isso ficou o sotaque: uns pondo R demais nas palavras e outros pondo R de menos. 
Minha avó, por exemplo, fala “ cachoRo”, “caRo”, “teRa”, “baRanco” tudo com R de menos, e meu vizinho, além de falar, às vezes, escreve tudo com R demais, tipo “RRato” , “caRRamelo”,”caRRambola”. Mas por que eles falam assim? É que o sotaque italiano às vezes puxa R demais e R de menos nas palavras. 
Teve outro vizinho meu que por ter essa mania de R foi comprar um carro e pediu um caRo, e daí o vendedor não entedia nada do que ele dizia, e pensava que ele queria o carro mais caro da loja, e ficaram nessa confusão por meia hora, até que o vendedor entendeu o que ele queria um carro e não o carro mais caro e, por isso, quase ele fica no prejuízo.
E assim é onde eu vivo, cheio de manias de R, mas, mesmo assim, eu amo meu lugar.

PERTURBADO
Por aqui tem quase tudo: existem rios, lagos muitas frutas, animais e até uma ceramicazinha. Só tem um perturbado que não gosta de mim, só vive me azucrinando e implicando comigo, ele é meio estranho, sei lá... 
Parece que ele me segue em todos os lugares que vou. Nossa! É muito perturbado! Se estou na sala ele está, na cozinha, no quarto e até no banheiro o danado está também.
Só me sinto aliviada quando vou para a cidade, ali sim me sinto feliz. Já fico preocupada quando estou indo embora, já penso que ele vai me esperar na porta do carro.
Você quer ver quando cai a noite, na hora que vou dormir, ele me cutuca, fica fazendo aquele sussurro irritante até! Aí, eu não aguento mais! Quando ele me machuca, fico furiosa, ligo dois ventiladores para ver se ele vai embora e pelo jeito ele não gosta de vento, ama calor. Quer saber quem é o danado? É o perturbado do borrachudo!!




Projeto: Jogos Vorazes do Enem

Desde que comecei a dar aula para a 3ª série do Ensino Médio, costumava ter muita dificuldade para trabalhar com simulados de questões objetivas do Enem. Eu me matava preparando material, a escola xerocava gratuitamente, mas não dava resultado... A maioria dos alunos nem olhava, marcava X para fazer de conta... Resumindo, eu ficava muito frustrada.
Em 2015, peguei o gancho da saga Jogos Vorazes e pensei numa maneira diferente de trabalhar com as questões. Criei um jogo em que os alunos se reúnem em equipes de cinco, equipes com nomes bem peculiares, diga-se de passagem, escolhidos por eles. As questões são apresentadas nos slides da mesma forma que aparecem no Enem e lidas com a minha ajuda. Os alunos releem silenciosamente e pensam juntos em qual será a alternativa correta. Após o tempo que eles precisarem para responder, eu dou um sinal para que cada grupo erga sua plaquinha com a alternativa escolhida. Ao final da aula, a equipe com mais acertos ganha pirulitos.
Parece muito pouco, mas funciona, os alunos adoram, cobram se passar muito tempo sem que eu faça e hoje outros professores na escola têm feito também e tido bons resultados.
Geralmente não resolvemos mais de cinco questões por aula, porque alguns demoram mais para analisar, ou há conflito entre os membros da equipe, ou eu gasto muito tempo explicando porque o gabarito é tal alternativa... Eles sabem que no Enem só terão em média 3 minutos e meio para cada questão, mas na escola estamos treinando, levando-os a se familiarizar com aquele estilo de prova... Fica a dica para outros professores!








Universidade é para todos!

Hoje, com muito orgulho, fiz uma versão visual do meu projeto de incentivo ao ingresso no Ensino Superior por meio dos programas SISU, PROUNI, NOSSABOLSA, EDUCAMAIS e FIES. Fez muito sucesso na escola... Todo mundo parou uns minutinhos para ver. O mais importante é que sirva de incentivo. UNIVERSIDADE É SIM PARA TODOS, é uma experiência a ser vivida!!!