quinta-feira, 14 de abril de 2016

Projeto Literário de Recriação dos Contos de Fadas

Há três anos tenho trabalhado com o gênero textual conto, na 1ª série do Ensino Médio, por meio da leitura dos contos de fadas tradicionais e de novas versões, como o texto "Conto de Fadas para Mulheres Modernas" de Veríssimo ou "Chapeuzinho Vermelho Bem Brasileiro" que encontrei na internet. Gosto também de exibir a versão policial do conto da Chapeuzinho do primeiro episódio da série americana Grimm. A partir desse trabalho, os alunos tem a proposta de desenvolver a sua versão moderna de um contos de fadas que conhecem.

Os textos deste ano, assim como dos outros anos, deram show de criatividade:

Cinderela Vingativa 
Cinderela lava louça, lava piso e lava roupa. Cinderela faz comida, chá e café e ainda pisca para o namorado da filha da patroa. Quando pode, rouba o batom, as roupas, os sapatos e dorme sonhando ser princesa.
Amanhã será a festa do Rodrigo: rico, bonito, é um verdadeiro príncipe. Suas festas são bastante comentadas e famosas e Cinderela dorme pensando :
- Como vou fazer? Tenho que pegar o príncipe.
Não tinha jeito precisava estar nessa festa. Um rato roedor lhe dá uma ideia: “rouba as roupas das filhas da patroa e aquela calcinha de coração...” No dia seguinte a casa bem movimentada por costureiras, manicures etc.. são as filhas da patroa se embelezando para ir a tal festa.
Logo se ouve os gritos ?
- Cadê minha calcinha de coração, meu vestido rosa ?
- Puxe o cabelo dessa sonsa, ela sabe onde está!
Cinderela continua calada e espera sua vez com calma, e pensa hoje quem brilha sou eu!
Quando saem todos à noite, o milagre acontece. Coloca a calcinha, o vestido e apronta uma belíssima maquiagem, o colar e tudo mais.
Pega o convite clonado no computador e em vez de uma carruagem chama o táxi mesmo.
Chegando à festa, sua entrada é brilhante, e o príncipe se apaixona.
As outras moças cochicham:
- Quem seria aquela intrusa ?
A inveja enche o salão...
- Parece meu vestido, e aquela bolsa igualzinha a sua ?
- Vamos ver quem é!
Cinderela começou em grande estilo, tomou champanhe Francês e bem acompanhada pelo dono da casa, foi se empolgando e já pediu cachaça.
O príncipe a levou para o quarto, e a noite de amor foi longa, quando ela se dá conta já é dia.
Cinderela aproveita que o rapaz está dormindo e sai correndo pelas ruas, tem que chegar antes do nascer do sol.
Pulou a janela e olhou os pés. Que alívio, não esqueci os sapatinhos.
Apalpou o corpo e sentiu falta da calcinha.
- E agora? O que faço?
Cinderela, devolve tudo e deixa a calcinha para lá. Quando as filhas da patroa acordam o que fazem é falar mal da moça, que mal sabem que está em sua frente.
E o príncipe?
Joga a calcinha fora para não ter provas daquela noite. E Cinderela segue sua vida normalmente.
Fim!

Autora: Leticia Finco
Turma: 1ªM03


Cinderela Moderna 
Cinderela era uma mulher independente, morava sozinha e era sócia de uma loja de sapatos com a Dona Joaquina, mas Cinderela não suportava mais essa vida e estava querendo desfazer a sociedade, já que ela era obrigada a trabalhar direto e fazer todo o serviço da loja, enquanto Dona Joaquina já era uma idosa e era muito preguiçosa.
Cinderela tinha receio de deixar a loja sob responsabilidade da velha, porque apesar de toda a perturbação, Dona Joaquina era uma pessoa boa e o local onde a loja estava situada, era um local de roubos frequentes e sem policiamento. Cinderela resolveu continuar trabalhando na loja, mas primeiro conversou com Dona Joaquina e elas decidiram que Cinderela iria trabalhar na loja até o horário de comércio e depois iria para sua casa.
E assim foi todos os dias, Cinderela ia para a loja e à tarde voltava para sua casa. Até que em uma sexta-feira Cinderela saiu antes do seu horário de costume da loja e foi para a casa, porque à noite teria uma festa e Cinderela adorava dançar, até tinha comprado um sapato novo para a ocasião.
Mas ao chegar em casa, recebeu uma ligação de dona Joaquina, dizendo que a loja foi roubada e os ladrões roubaram o dinheiro e levaram um par de sapatos, que era o único feito com detalhes de diamantes. Cinderela deu queixa na polícia e os policiais pouco fizeram do caso, isso deixou Cinderela ainda mais desanimada e a fez desistir de encontrar o sapato de diamantes.
O tempo passou e Cinderela teve que sair da loja, por não conseguir pagar o aluguel, já que o prejuízo do roubo foi muito grande, Cinderela virou uma dançarina e em uma noite de festa, reconheceu o sapato de diamantes, o qual estava no pé de outra mulher, que estava vestida de forma muito indecente e Cinderela não pensou duas vezes e resolveu por si mesma pegar o sapato, já que ela sabia que a polícia não resolve muita coisa.
Cinderela foi até a mulher e tirou o sapato do pé dela.
A mulher deu um tapa na Cinderela que caiu de porrada em cima da mulher, nessa briga toda Cinderela conseguiu pegar o sapato e quando a polícia chegou na festa, Cinderela conseguiu provar que o sapato era dela, por causa que, quando trabalhava na loja, os pedidos eram feitos no seu nome e assim Cinderela pegou seu sapato e arrasava dançando com ele.

Nome: Aline e Orlando
Turma: 1º M04

DEU A LOUCA NOS CONTOS
Era inverno, e eu estava na casa da minha amiga Branca, ignorei o que ela falava sobre pássaros e anões, enquanto eu olhava a neve que caía pela janela. Já fazia um ano que meu pai havia falecido e minha madrasta cuidava de mim, minha mãe também havia falecido e as coisas lá em casa tinham melhorado um pouco.
- Ella? Está me escutando?­ Branca estava em pé ao meu lado.
‑ Hã, sim, claro. Era sobre o baile de hoje? ‑ Pergunto, pois não faço ideia sobre o que era.
‑ Sim, Ella como você vai se vestir? Você sabe que a Fada Madrinha está com raiva de você depois que terminou com o príncipe. ‑ Branca senta na cama e puxa um dos vestidos pesados que estão em cima da cama.
‑ É, eu sei. ‑ Me viro para ela, por mais que odeie admitir, Branca está certa.
Depois que saí correndo do baile e acidentalmente deixei o sapatinho, o príncipe me procurou, a gente começou a namorar, só que não deu muito certo. Branca também largou o príncipe e se casou com o caçador.
‑ Branca eu já falei, eu não vou ao baile amiga - Ando pelo quarto modesto dela e sento ao seu lado.
‑Ella, é oficial! Você precisa se casar menina! - Branca exclama ‑ É melhor para você!.
‑ Está bem, Branca, eu vou! ‑ Falo derrotada ‑ Acho que já vou então, adeus.
‑ Adeus. ‑ Responde Branca e me leva até a porta, passo pelo caçador na saída e dou‑lhe um cumprimento de cabeça.
Vou andando pela estrada ao lado de uma floresta escura, não gosto de carruagens. Minha madrasta melhorou a convivência comigo, está gentil e educada e minhas meias irmãs me ajudam muito; uma se casou com um príncipe e mora ao nosso lado e a outra ficou rica e mora com a gente. Escuto um barulho vindo da floresta, paro e olho em volta procurando alguém ou a coisa que fez o barulho.
‑Tem alguém aí? ‑ Grito em meio à floresta e vejo um par de olhos verdes. Meu grito é abafado por uma boca que se choca com a minha. E quando vejo, Robin está em cima de mim e nós estamos jogados no chão. Empurro-o com força e depois de algumas tentativas consigo finalmente tirá-lo de cima de mim.
‑ Robin! Ficou louco? ‑ Pergunto enquanto me levanto e me afasto dele.
‑ Sim! Fiquei louco, louco por você, Ella. ‑ Robin vem para cima de mim e me afasto mais.
Robin é alto, moreno e atualmente trabalha para a Rainha Má, quer dizer, "Rainha Boa". Mas vejo no seu olhar que Rumpelstiltskin tem algo a ver com isso.
‑ Robin, eu vou para casa, está bem? Por que não vai ver se a Rainha Boa não precisa de você? ‑ Falo e começo a andar em direção a minha casa.
Sinto uma mão no meu ombro, me puxando para seu corpo e quando vejo seus braços estão em torno de mim e estamos nos beijando ferozmente.
‑ Eu te levo, minha querida Ella. ‑ Robin se afasta o suficiente apenas para sussurrar.
‑ Não há necessidade ‑ Falo e me solto rapidamente de seus braços.
‑ Não, eu faço questão, estou a cavalo, não vai demorar muito ‑ Ele chega mais perto, perto o bastante para que eu sinta seu cheiro, cheiro de pinheiro e terra.
‑ Está bem, eu aceito uma carona, mas rápido, pois tem um baile ainda hoje ‑ Ele me puxa levemente em direção à floresta.
‑ Claro, vou acompanhá‑la, senhorita Ella, meu cavalo está bem ali ‑ Robin aponta para trás de uma grande árvore e me leva até lá.
Subimos no cavalo e em 20 minutos vejo minha casa, com grandes janelas e portas pesadas de madeira, o cheiro das roseiras é inebriante. Me despeço do Robin e corro para dentro, sei que ele não vai demorar para se arrumar. A caminho do meu quarto vejo minhas meias‑irmãs, passo devagar para não chamar atenção, quando consigo, corro escada acima e abro a porta do meu quarto, fecho‑a rapidamente, ando até meu guarda‑roupa e enquanto procuro desesperadamente um vestido elegante, escuto alguém entrar sorrateiramente pela janela, viro‑me devagar e vejo Rumpelstiltskin sentado na minha cama, com uma capa de príncipe vermelha.
‑Olá minha querida Cinderela, ou melhor, minha querida Ella! ‑ Rumpelstiltskin fala enquanto brinca com a capa.
‑Oi, Rumpel, quanto tempo! Como vai? Ainda anda brincando com as pessoas? ‑ Falo e olho para ele com um olhar de fúria e ódio.
‑ Não! ‑ Ele responde ‑ Só ajudei um amigo, que estava desesperado para se revelar para a mulher que ele ama. Querida Ella, ainda nessa manhã, um tal de Robin me procurou desesperadamente para saber quem era seu verdadeiro amor, e dei‑lhe ema simples poção que levou a você, queridíssima Ella ‑ Rumpel sorri cinicamente.
Fecho os olhos tentando não acreditar em suas palavras, mas sei que são verdadeiras, quando abro meus olhos vejo que ele se foi. Mas não antes de deixar em cima da minha cama um lindo vestido verde, acompanhado de uma tiara com esmeraldas e uma carta.
Ando até a cama, sento e abro a carta:

"Querida Cinderela,

Sua sorte está em jogo, terá que decidir. Como prova de que mudei, dou‑lhe esse vestido e essa tiara para ir ao baile; a tiara vai iluminar seu caminho e te guiará ao seu final feliz.
Atenciosamente,
Rumpelstiltskin"

Sorrio para mim mesma e agradeço silenciosamente ao Rumple. Me arrumo apressadamente para o baile.
Assim que chego ao baile, vejo Branca e seu marido, cumprimento-lhes e explico rapidamente tudo o que aconteceu. Inesperadamente meu olhar cruza com o Robin e vejo o brilho no seu olhar e me assusto quando vejo que minha tiara brilha, na mesma intensidade de seus lindos olhos verdes, corro para seus braços e beijo‑lhe apaixonadamente, e minha sorte está lançada!
FIM... Pode ser apenas o início!
Autora: Luana
Turma:1ªMO3

A ''Rapunzel'' e seus encantos
Em uma favela do Rio de Janeiro, morava uma moça e sua família. Certo dia ela estava caminhando na orla e um carro se aproximou, o homem que estava dentro do carro achou ela muito bela. Então, no outro dia ele passou no mesmo lugar para revê-la e, para felicidade dele, ela passou e ele se encantou pelos seus cabelos longos, seu corpo escultural, que de fato chamava muita atenção.
Ele se aproximou dela e pediu seu número, ela deu, pois havia achado ele um gatinho. Então, à noite ele ligou e a convidou para tomar um chope e ela aceitou. Quando estava se arrumando sua mãe perguntou:
- Para onde você vai minha filha, assim tão linda?
E ela respondeu:
- Hoje na caminhada eu conheci um rapaz muito bonito, e ele me convidou para tomar um chope e eu aceitei. Então, sua mãe ficou bem contente, pois viu que a filha estava feliz.
Então ele a buscou. Ao chegar ao bar (que era lindo) eles começaram a conversar e cada um falou um pouco sobre a vida que levava. Ele logo falou que seu pai era muito rico, e que quando tinha oito anos sua mãe tinha falecido e apos dois anos seu pai se casou novamente com uma mulher muito boa. A moça muito mercenária logo se interessou, então na semana seguinte ele a pediu em namoro e ela aceitou!
Ao chegar à casa do rapaz a madrasta logo reparou no seu cabelo longo e sedoso e perguntou:
- Minha linda, seus cabelos são naturais?
E ela respondeu:
- Sim!
Então a madrasta que sofria de calvície logo cresceu o olho, querendo cortar o cabelo da jovem, mas ela se recusou, pois sempre amou seus cabelos longos. A madrasta furiosa falou para seu enteado:
- Ou você larga essa mulherzinha ou eu mato você!
O jovem então foi falar com a moça, mas ela se recusou a terminar com ele, pois no começo ela estava com ele por interesse, mas agora ela estava gostando de verdade dele! O jovem então falou com sua madrasta que não deixaria sua Rapunzel (apelido carinhoso que ele deu a ela).
Sua madrasta, com raiva, mandou sequestrá-lo e leva-lo ao prédio mais alto, e que quando chegasse lá era para empurrá-lo. Assim os sequestradores fizeram. Ao empurrar o jovem rapaz a Rapunzel chega ao prédio e vê toda a cena dando um grito. Então ela saiu correndo jogou seus longos cabelos para seu amado!
Ela conseguiu salvá-lo e ele ficou ainda mais apaixonado por ela e assim pediu a mão da moça em casamento. Ela aceitou! Eles se casaram, tiveram dois lindos filhos e tiveram aquele típico final feliz de contos de fadas.
Autoras: Denia e Érika
Turma: 1ªM04

Um Novo Conto da Nova Cinderela Brasileira
Era uma vez uma menina com bom coração e sem vaidade, chamada Ela. Era órfã e morava com a madrasta e as duas irmãs postiças. As três a esnobavam e a obrigavam a fazer as tarefas domésticas por ser ingênua e não discutir.
Um certo dia, seu colégio estava anunciando que teria uma festa, mas Ela não tinha condições de comprar uma roupa, então sua amiga rica bancou para ela.
Ela e sua melhor amiga foram a um salão de beleza e a jovem colocou aplique nos cabelos, unhas e cílios postiços, e fez uma maquiagem. Foram a uma loja de um shopping e sua amiga comprou para Ela um cropped azul, uma calça skinny preta, um salto número 17 e um celular com Android.
No dia da festa, suas irmãs descobriram que Ela estava saindo, então sua madrasta a obrigou a ficar em casa fazendo faxina. Ligou desesperada para sua amiga com seu novo celular pedindo ajuda. Ligaram para uma faxineira e enquanto ela limpava a casa, as duas foram se divertir na festa.
Conheceu um menino na festa e se pegaram loucamente, quando de repente, viu que as irmãs e a madrasta estavam indo embora. Despediu-se rapidamente, do garoto e deixou o celular cair no chão. O primeiro pensamento do jovem era furtar o celular, mas desistiu e publicou no Facebook que estava procurando a dona do celular e só devolveria se falasse os nomes de cinco músicas do mesmo.
As irmãs de Ela tentaram acertar os nomes das músicas, mas sem sucesso.
O menino quase desistiu de Ela, pois viu sua galeria de fotos no celular e percebeu que ela não era bonita como estava na festa, mas já era tarde demais, pois a menina havia acertado as músicas e viveram "felizes" para sempre.
Autoras: Beatriz e Natália
Turma: 1ªM04

A Bela não adormecida
Era uma vez um casal que tinha o desejo de ter uma filha, mesmo tendo pessoas que não gostassem da ideia.
Quando a menina nasceu, seus pais tiveram uma contradição com a tia que tinha ligação com magias ocultas e em seu batizado fizeram uma festa de arromba, para a qual sua tia não foi convidada e então ela lançou uma praga na garota, que, quando ela completasse seus dezesseis anos, ela se cortaria e cairia em um sono profundo e só acordaria se a maldição fosse quebrada.
Aurora cresceu e se tornou uma menina independente e farreira que gostava de se meter em confusões, adorava ir aos bailes nas favelas e namorava os caras mais perigosos, mas independente disso ela era estudiosa e estava quase se formando no ensino médio.
Quando ela completou seus dezesseis anos, teve um rock e ela foi convidada, sem saber que quando o sol se pusesse, a praga cairia sobre ela. E quando chegou ao rock tomou todas: como Skol Beats, cuba, tequila, Dreher, cachamel, vodka, Campare, paratudo e flamejante. Aurora não se aquentava em pé, e por um momento de lucidez lembrou-se que teria prova no dia seguinte e, quando se virou para ir embora, avistou um rapaz digno de capa de revista. Como estava chapada, achou que não tinha visto direito, mas o rapaz já estava vindo em sua direção quando três garotos passaram correndo e a derrubaram em cima de alguns cacos de vidros e ela cortou seu dedo.
Adriano tentou socorrê-la, mas ela já estava inconsciente, quando ele a pegou no colo percebeu o quanto ela era linda e lhe deu a impressão de que já a conhecia há algum tempo. Ele a levou ao hospital desmaiada, e depois de uma semana internada em coma induzido, a família de Aurora acreditou que a praga de sua tia havia se concretizado e não entendia porque Adriano ainda resguardava seu sono ao lado dela.
Ele, inspirado pelos contos de fadas, deu-lhe um beijo na esperança de acordá-la, mas nada aconteceu. E foi nesse momento que percebeu que havia em sua mão, precisamente entre o dedo e a unha, um caco de vidro, e com muito cuidado ele o retirou, e de repente ela acordou.
Os médicos diagnosticaram como coma alcoólico, e que da próxima vez poderia ter uma overdose de álcool. Adriano a convenceu que a vida que levava era perigosa e inconsequente, disse que daí para frente iria vigiá-la e se tornaram grandes amigos.
Com o passar dos anos Aurora percebeu que sentia ciúmes dele em relação as suas amigas. Assim tomou coragem e pediu-lhe em namoro. Como Adriano nutria sentimentos por ela, aceitou o pedido e se formaram na mesma faculdade.

Autoras: Patrícia e Isadora
Turma:1ªM04

Príncipe Sapo, o Dono da Boca
Um belo dia, numa quarta-feira, Príncipe Sapo, como era conhecido no morro, estava no corre do dia a dia, tomando conta do seu ponto quando viu perto dali uma moça linda, que veio até ele. Ela falou com ele que tinha mudado para ali tinha pouco tempo, então, por ser novata ela foi roubada, levaram seu carro e estava se questionando se o assaltante era ali do morro mesmo. Então Sapo falou:
- “Tá firmeza!“ Então, vou atrás do seu carro.
Foram três dias de espera, mas até que enfim ele achou o carro. Ele telefonou para ela e falou:
- Achei seu carro.
Ela respondeu:
- Está bem, vou aí pegar.
Chegando lá, ela foi pegando as chaves, mas ele rapidamente as tomou dela e disse:
- Aqui nada é de graça, tudo tem seu preço!
Ela respondeu:
- O que você quer?
Ele estava a fim de largar aquela vida, então falou:
- Eu quero me casar com você.
- Tudo bem, vou lá em casa avisar meu pai – entrou no carro e sumiu.
Passado muito tempo ele descobriu onde ela morava, foi lá com sua 380 e bateu na porta. Quando a moça abriu a porta, viu que era ele e tentou fechá-la, mas ele meteu o pé na porta e a derrubou, meteu fogo nela, olhou e disse:
- Você vacilou, é o sistema!
Então, Sapo, um pouco arrependido, sumiu e ninguém nunca mais o viu.

Autores: Carlos e Jardel
Turma: 1ªM04

Chapeuzinho Vermelho no Morro da Rocinha
Certa vez, Chapeuzinho do Comando Vermelho recebeu uma missão de sua mãe, que era a chefe do morro da Rocinha, dizendo que ela teria de levar o pacote para sua avó, que também gerenciaria outro ponto da favela.
O B.O. todinho era que o lobo era de outra facção e tinha a área de Chapeuzinho como rival e então aconteceu o confronto do lobo com a avó de Chapeuzinho. O lobo estava com uma 380 e disparou quatro tiros na avó.
No entanto, Chapeuzinho já estava no caminho de chegar na casa da avó e se deparando com sua nova, ela tirou da sua capa vermelha uma AK47 e fuzilou o lobo.
Depois de Chapeuzinho ter matado seu rival ela ampliou e dominou toda a parte do morro e fundou seu império.

Autor: André
Turma: 1ªM03

A Garota do Capuz Vermelho
Chapeuzinho estava colocando seu sutiã e passando seu batom vermelho escarlate para ir à escola, quando sua mãe mandou uma mensagem no WhatsApp que dizia: “Filha, quando estiver voltando da escola, passe na casa da sua avó. Ela acabou de fazer outra cirurgia, colocou silicone de novo, mas agora no bumbum.” Chapeuzinho disse:
- Meu Deus, minha avó é louca! Ela vai acabar morrendo de tanto colocar silicone.
Chapéu estava indo para a casa de sua avó com seu longboard quando o lobo a parou. Ele era um cara que queria “ficar” com ela, só que Chapéu não queria, então, ele ficava dando em cima dela. O lobo disse:
- E aí, delícia? Está indo para onde?
Ela respondeu:
- Estou indo para a casa da minha avó, ela colocou silicone de novo.
O lobo perguntou:
- Posso te acompanhar?
Chapéu disse:
- Sai fora, Lobo! Eu sei me cuidar sozinha!
Então, Chapeuzinho foi para a casa de sua avó.
O lobo ficou “bolado”, pegou sua metralhadora e trá, trá, trá na vovozinha. Quando Chapéu chegou e viu aquela cena se inspirou no filme Os Vingadores e deu uma voadora no lobo e salvou a vovó. Ela chamou a polícia, o lobo foi preso e eles viveram felizes para sempre.

Autor: G. Júnior
Turma: 1ªM03

Rapunzel

Era um lindo dia ensolarado, uma linda menina penteava seu lindo cabelo grande e liso enquanto ouvia uma de suas músicas.
Sua mãe não era de deixar muito sua filha sair, dizia que o mundo hoje em dia está muito perigoso, até que em uma hora chega um torpedo no seu celular era de um “amigo” que ela queria “pegar”, mas sua mãe não deixara pois ele mexia com coisas erradas. “Oi,Rapunzel, hoje vai ter uma festa aqui no meu morro. Que tal vir aqui?” Rapunzel ficou feliz pois queria muito “ficar” com ele, mas também sabia que sua mãe não deixaria que ela saísse, começaria muito tarde, às 21h.
Rapunzel, teimosa, decide responder o torpedo: “Sim, claro que eu vou. Me espere em frente ao ponto de ônibus!”
Chegando às 21h, Rapunzel decide conferir se sua mãe está dormindo. Ela teve que sair pela janela de seu quarto, pois sabia que seu cachorro iria latir.
Saindo do ônibus, encontra o menino. No meio da festa, ele faz uma surpresa para ela, decide tomar atitude e dar um belo de um beijo nela, ela gosta e continua. No meio da noite sua mãe manda mensagem, boba, mas linda: “Olá, minha filha, sei que você está no quarto ao lado, mas queria te mandar uma mensagem dizendo que te amo muito, por você dou minha vida! Beijos, te amo.”
Rapunzel decide responder, mas no meio da mensagem ela escuta um barulho forte, sua mão começa a tremer, fica fraca e quando vê está desacordada. No meio da festa aconteceu um tiroteio e uma das vítimas é Rapunzel. A ambulância chega e os paramédicos veem uma menina de cabelos longos e lisos no chão. Na sua mãe estava seu celular com cinco chamadas perdidas de sua mãe e a mensagem que estava escrevendo: “Também te amo muito mã...”. Não deu tempo de Rapunzel escrever tudo, pois morreu na hora.

Autora: Juliana
Turma: 1ªM03


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