A foto é dos meus aluninhos fazendo simulado de redação nesta semana... Quase chegando o Enem e, por isso, eu preparei umas dicas simples para ajudar na tão temida prova de redação. Vamos lá!
Ao se deparar com a proposta de redação do Enem 2016, a primeira pergunta a se fazer é: "O que eu sei sobre isso?"
Para isso, o "brainstorm" é uma dica legal, que consiste em anotar aleatoriamente tudo que lhe vier a mente ao pensar sobre esse tema.
Depois, considerando o seguinte esquema para redação, passamos a outros questionamentos:
Sabendo que a introdução deve apresentar seu posicionamento "TESE" sobre o tema, é importante esclarecer : "o que você pensa sobre isso?" Trata-se de algo favorável à sociedade? Positivo? Negativo? Eficiente? Ineficaz? Algo que deveria ser implantado ou não no Brasil? Que necessita de modificações urgentes?
Respondendo a essa pergunta, cabe ao candidato escolher dois ou três argumentos que possam comprovar sua tese. Exemplo: Se eu afirmar na minha introdução que o "sistema prisional brasileiro"(TEMA) tem sido ineficiente e carece de mudanças (TESE), preciso de duas ideias fortes , no mínimo, que possam demonstrar isso, tais como a superlotação e as más condições dentro dos presídios (1º parágrafo de desenvolvimento) os altos custos sem o devido retorno à sociedade, já que a cadeia tem sido mais uma faculdade do crime do que um lugar de ressocialização (2º parágrafo de desenvolvimento) . É importante que cada parágrafo desenvolva uma ideia- núcleo.
Para terminar, é preciso questionar-se que AÇÕES CONCRETAS, VIÁVEIS E APLICÁVEIS, correspondentes ao desenvolvimento do texto, podem ser elencadas no texto como sugestão para amenizar essa ineficiência do sistema prisional.
Em resumo,
Considerando o paradigma apresentado, seguem minhas sugestões de temas que podem direta ou indiretamente aparecer neste ano e que valem uma pesquisa nessa reta final.
Fiz uma breve pesquisa na internet e para exemplificar seguem alguns textos bons ou não tão bons assim que discutem esses temas. Boa sorte a todos!
TEMA I
SISTEMA PRISIONAL BRASILEIRO
Na obra “Memórias do Cárcere”, o autor Graciliano Ramos – preso durante o regime do Estado Novo – relata os maus tratos, as péssimas condições de higiene e a falta de humanidade vivenciadas na rotina carcerária. Hoje, ainda que não vivamos mais em um período opressor, o sistema prisional brasileiro continua sendo visto como um símbolo de tortura. Desse modo, rever a situação social a qual o penitenciário está submetido é indispensável para avaliar seus efeitos na contemporaneidade.
Primeiramente, a má infraestrutura na maioria das cadeias faz com que os presos firmem uma luta diária pela sobrevivência. Mesmo que estes vivam em um regime fechado, a superlotação e deterioração das celas e, até, a falta de água potável provam a falta de subsídio à integridade humana, visto que os indivíduos são postos à margem do descaso. Ademais, tal condição supre a visão determinista do século XIX, que afirma que o homem é fruto de seu meio. Porém, se esse olhar não for combatido, ao final da pena, o indivíduo terá dificuldades para se reintegrar na sociedade e tende a viver do trabalho informal ou, em muitos casos, voltar ao crime.
Outro problema vigente é a negligência às condições higiênicas do público feminino. A jornalista Nana Queiroz, autora do livro “Presos que menstruam”, retratou a realidade de detentas que sofreram com o tratamento idêntico entre os gêneros, sendo excluídos os cuidados íntimos da mulher, vide a falta de absorventes, em algumas prisões, e ausência de acompanhamento ginecológico. Esses aspectos revelam a falta de políticas públicas que prezem pela saúde feminina e esconde, ainda, o tratamento destinado às gestantes, que não possuem um zelo diferenciado na gravidez e tampouco o auxílio médico na maioria dos sistemas carcerários.
Portanto, a maneira que os indivíduos são tratados no cárcere fere os direitos humanos, por isso, mudanças fazem-se urgentes. O governo deve investir na extensão de cadeias para evitar a lotação e, como solução paliativa, usar caminhões pipa para suprir a carência de água potável. Além disso, atividades pedagógicas ou esportivas, intermediadas por ONGs, darão aos detentos a oportunidade de reinserção social. O acesso à saúde pública é um direito universal, logo, são imprescindíveis equipes médicas e a fiscalização desses cuidados, principalmente em relação à saúde da mulher. Assim, garantiríamos que as condições dos detentos não fossem enfrentadas de forma desumana.
TEMA II
PESQUISAS COM CÉLULAS-TRONCO
A humanidade evolui à medida que a tecnologia e a ciência evoluem. Isso não é novidade para ninguém. Não são novas também as resistências que surgem durante o processo de evolução, seja por ceticismo ou discussões éticas. Uma polêmica atual, a pesquisa com células-tronco, reflete quão conservadoras as pessoas ainda são, porém chegou a hora de deixar essas resistências de lado e abraçar a ciência como a aliada que é.
Já Copérnico, no século de XVI, ao apresentar sua teoria sobre a órbita da Terra em torno do Sol e também Darwin no século XIX com sua teoria da evolução, sofreram as consequências de ir de encontro aos pensamentos já estabelecidos no contexto de uma época, não seria diferente com as descobertas da ciência atual. As pessoas por natureza temem o novo, tendem a não acreditar ou não quererem acreditar em algo diferente do conhecido, ou seja, sair da zona de conforto e geralmente rejeitam aquilo que acaba por contrariar uma crença, seja esta religiosa ou moral.
Entretanto, apesar de toda resistência inicial, as pessoas sempre desfrutaram e continuarão a desfrutar dos benefícios da ciência. Se todas as críticas feitas ao longo da história da medicina tivessem paralisado as pesquisas por medicamentos, curas de diversas doenças e tecnologias que tem colaborado para uma vida mais saudável, muito provavelmente o mundo que conhecemos hoje não existiria. Em relação às pesquisas em embriões deve-se entender que sacrifícios sempre foram feitos e o bem maior deve ser priorizado comparado a conceitos bonitos que, no entanto, não garantem a sobrevivência da nossa espécie.
Apesar de toda discussão, leigos e especialistas concordam que as pesquisas são importantes para a descoberta da cura de diversas doenças. As pesquisas com células-tronco são promissoras e devem ser aceitas, claro, sob a supervisão de leis, como a da Biossegurança, de 24 de março de 2005, que regulamentariam a utilização de embriões evitando sua utilização indevida e estabelecendo os limites como, por exemplo, em quais casos a utilização destes seria aceita e com quais finalidades.
Portanto, é necessária uma análise de valores, esquecendo todo o conservadorismo e apatias, onde o foco principal deve ser a vida, mas a vida já vivida - ou sofrida - por milhões de pessoas que estão hoje em leitos de hospitais com a esperança de que a ciência um dia lhes dê uma cura e a de suas famílias, que temem todos os dias a perda um ente querido. Deve-se aceitar e ver o desenvolvimento da ciência e os caminhos utilizados para tal como algo benéfico e necessário para o ser-humano.
TEMA III
A BUSCA PELO CORPO PERFEITO
Relativo ao padrão de beleza que atualmente a mídia nos transmite, é possível afirmar que cada vez mais vem afetando o psicológico e a saúde das pessoas. Tendo em vista que nem todo mundo consegue chegar nesse padrão, muitas pessoas não só vêm tendo problemas de autoestima, como também acabam contribuindo para o aumento do contrabando de medicamentos ilegais, que tem prejudicado o trabalho da Polícia Federal Rodoviária nas fronteiras do país.
É possível perceber, hoje em dia, que a população anda muito preocupada em adentrar nos padrões de beleza impostos pela mídia. As mulheres vêm sendo mais afetadas por tais padrões, onde pode-se notar que muitas estão em constante "luta contra a balança" e, assim, acabam que optando por dietas bastantes rigorosas que afetam não só o seu físico, mas também o psicológico. Dessa forma, grande parte das mulheres vem tendo problemas como a anorexia, baixa autoestima e depressão, pois a maioria não consegue obter o resultado desejado, visto que o caminho para o corpo ideal é árduo e exige grandes sacrifícios, sendo quase impossível de alcançar.
Além disso, atualmente foi registrado pela Polícia Rodoviária Federal um aumento no contrabando de remédios adquiridos por brasileiros na fronteira entre o Brasil e o Paraguai. Tendo em vista que o número de medicamentos é bastante grande, a PRF não consegue fiscalizar todos de maneira eficaz. Entre os fármacos contrabandeados, os principais são os medicamentos para emagrecer e os anabolizantes. Sendo assim, no intuito de adquirir o corpo perfeito, as pessoas acabam incentivando o comércio ilegal de remédios. Além disso, ao serem tomadas sem prescrição médica ou de maneiras inadequadas, muitas dessas drogas acabam prejudicando a saúde de muitos usuários.
Portanto, é essencial que o Estado passe a vincular campanhas que procurem mostrar os malefícios da busca desesperada pelo o corpo ideal e incentivar o uso de dietas saudáveis, para que dessa maneira, as pessoas possam perceber que é possível ter um bom resultado sem que coloquem a saúde em risco. Além disso, é importante que o governo seja mais rigoroso na fiscalização que há nas fronteiras do país, podendo implantar postos com profissionais especializados em farmácia, para inspecionar, juntos com os policiais, os remédios que entram no país, sendo assim mais eficaz no combate ao contrabando de medicamentos.
TEMA IV
TRANSGÊNICOS
A discussão acerca dos transgênicos não é tão recente, mas nem por isso deve ser menosprezada. Devido aos avanços científicos e tecnológicos, o ser humano tornou-se capaz de criar organismos geneticamente modificados com diversas finalidades. Embora, diariamente, consumamos diversos produtos transgênicos, sem considerar os danos que eles podem causar, críticos dessa prática alertam para os riscos que esses produtos podem trazer à saúde do indivíduo e do meio ambiente. Assim como toda evolução tecnológica, a produção desses organismos traz consequências positivas e negativas. Devemos, então, nos informar sobre o que estamos consumindo, verdadeiramente.
Em primeiro lugar, é necessário esclarecer que a transgênese não se limita à produção agrícola. Essa prática está associada também à criação de animais resistentes a doenças, à produção de remédios e às pesquisas que buscam a cura de enfermidades como a AIDS. É necessário esclarecer, também, que os organismos geneticamente modificados são resultado de um cruzamento improvável, ou seja, que não aconteceriam de formas naturais. Por isso, fica óbvio que a utilização desses organismos é um tema bem controverso. Por um lado, os defensores afirmam que os alimentos geneticamente modificados são mais produtivos e resistentes e, por isso, melhoram a vida dos agricultores. Há ainda os que vão mais além: dizem que a produção dos transgênicos seria uma forma de diminuir o problema mundial da fome, pois a produção pode ocorrer em maior escala. No âmbito das epidemias, a engenharia genética também é útil, pois pode modificar, por exemplo, um mosquito transmissor da dengue, para que ele não seja capaz de procriar.
Por outro lado, a vertente contrária frisa não só as questões de saúde, como, também, as questões éticas, questionando até aonde deve ir o direito dos humanos de alterar a natureza. Algumas evidências já foram identificadas, como o fato de o material genético intoxicar algumas espécies animais; contaminar lavouras tradicionais; e, principalmente, o aumento do uso de pesticidas, pois, cada vez mais, os geneticamente modificados e as pragas criam resistência a eles. Com isso, cresce o número de casos de intolerância alimentar, alergia, e outros problemas fisiológicos mais graves nos indivíduos. Vale ressaltar ainda que a falta de controle sobre esses organismos pode causar uma redução da variedade genética, o que levaria a eliminação de algumas espécies. Por fim, devemos considerar que a fome jamais seria solucionada através da produção de alimentos transgênicos, visto que esse problema não é em razão da falta de alimentos, mas sim da má distribuição desses.
Torna-se claro, portanto, que, a fim de acabar com os prejuízos causados pelos transgênicos, não podemos, simplesmente, lutar contra essa indústria, já que a mesma também contribui de forma positiva para a vida dos indivíduos. É fundamental que o assunto seja expandido e mais pessoas se informem sobre ele. Por isso, os produtos geneticamente modificados devem ser rotulados como tais, e, dessa forma, o consumidor ficará ciente sobre os seus riscos. A escola e a mídia poderiam abordar o tema para que as informações se tornem mais acessíveis à população. Além disso, os indivíduos podem encontrar alternativas mais saudáveis, como o cultivo de horta caseira. Assim, seriam menos reféns da indústria e mais autônomos sobre os seus hábitos.
TEMA V
CYBERBULLYING
Vive-se em um mundo onde os meios de comunicação virtual tomaram grandes proporções e se viralizaram rapidamente pelo mundo, como as redes sociais. Tais meios trazem grande avanço para a humanidade e quebram barreiras da globalização. Mas, algo que vem chamando atenção e causando grandes polêmicas é o cyberbullying, no qual as pessoas usam principalmente as redes sociais para difamar algum colega, parente ou até mesmo um desconhecido e na maioria das vezes não sofrem nenhum tipo de efeito ou punição pelo ato cometido ao próximo.
Em muitos países, inclusive no Brasil o bullying já é reconhecido como crime contra a liberdade pessoal e pode levar à pena de reclusão. Mas, na internet que é considerada por muitos como uma “terra sem lei” o bullying passa na maioria das vezes despercebido, mesmo com casos de jovens que sofrem problemas psicológicos ou tentam suicídio por sofrerem o temido cyberbullying.
O potencial do cyberbullying é relevantemente maior do que o bullying presencial, pois na maioria das vezes o público da internet é maior e o incentivo à pratica desde tipo de violência psicológica e na maioria das vezes é maior pois no anonimato das redes sociais alguns indivíduos sentem a segurança de estarem de alguma forma impunes dos crimes cometidos. E com a possibilidade da criação de perfis falsos onde sua identidade não será revelada a agressão muitas vezes se torna pior e a possibilidade de viralização ainda maior.
Para que o cyberbullying tenha uma diminuição significativa e menos pessoas sejam afetadas por tais problemas é preciso não só promover campanhas sócio educativas que mostrem principalmente aos jovens o mal que vem causando à sociedade. Como também a criação de leis que tornem o cyberbullyin crime e que proíbam a criação de perfis falsos em redes sociais. Para que assim haja uma diminuição efetiva deste tipo de crime e a melhora no convívio no mundo virtual.
TEMA VI
CONCEITO DE FAMÍLIA NO SÉCULO XXI
Há muito tempo as famílias são consideradas aquelas que envolvem a união de um homem e uma mulher que geram filhos e, portanto, esse tornou-se o padrão considerado normal e socialmente aceito. Contudo, não é sempre que o amor acontece somente entre pessoas de sexo oposto, ou até por duas pessoas e, da mesma forma, como indivíduos detentores de direitos, querem formar suas famílias e serem aceitos por suas diferenças.
Claramente, as organizações familiares tem mudado drasticamente nos últimos séculos e tem causado impacto aos considerados tradicionais e conservadores, mas elas não deixaram de existir anteriormente e não se extinguirão agora, em um momento em que o amor, a felicidade e o bem estar de cada um é considerado o elemento mais importante, superando as barreiras dos julgamentos e rejeição.
Na Câmara dos Deputados, houve uma comissão especial referente a um projeto do Estatuto da Família. Nele, seria considerado como família apenas os núcleos formados pela união de um homem e uma mulher, ou seja, reforçando a exclusão das novas estruturas que tem surgido e crescido no país, visto que apenas 48,9% das famílias possuem a união tradicional, enquanto a maioria se encaixa em padrões diferentes.
Desse modo, revela-se o preconceito e a desinformação do povo, além de extensa intolerância ao direito de liberdade do indivíduo, não apenas frente aos homoafetivos, mas também às mães e pais solteiros, aos divorciados, aos poliamorosos e às organizações mosaico. Na verdade, esses núcleos demonstram muito mais a conciliação e podem provar que, mesmo fora dos padrões, são capazes de provar o valor do amor e do respeito ao próximo.
Não obstante, de acordo com a psicanalista e pedagoga Cristina Silva, as crianças conseguem rapidamente aceitar as composições familiares diferentes das dela, e compreende que o fato mais relevante é o amor envolvido no núcleo, já que as dificuldades enfrentadas pelas crianças de diferentes famílias são parecidas.
Diante do conteúdo exposto, é possível compreender que as novas instituições familiares não são menos válidas do que as tradicionais e que deve-se levar às pessoas mais informação para que se tornem mais tolerantes. Para isso, são essenciais campanhas com incentivo governamental, acompanhadas de pesquisas que envolvem as novas famílias e comprovem sua eficiência e validez, serem veiculadas nos meios de comunicação, para que, desde as crianças até os idosos, entendam o valor do amor, não importa em qual família seja.
TEMA VII
DESARMAMENTO NO BRASIL
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS),no ano de 2012, 10% de todos os homicídios do mundo ocorreram no Brasil. Isso revela que, esse índice, causado principalmente por armas de fogo ,é elevado; mesmo após cerca de 10 anos da existência da lei do desarmamento. Dessa maneira, compreende-se que a aplicabilidade dessa lei não é satisfatória.
Em primeiro aspecto cabe ressaltar que, mesmo após as campanhas de desarmamento em 2004 e 2005, o número de armas de fogo circulando no país é excessivo, uma estimativa de 16 milhões. Assim comprometendo a segurança da sociedade, pois a maior parte dessas armas estão na posse de meliantes, de forma ilegal. Com isso, os cidadãos que cumprem a legislação sentem-se ainda mais oprimidos, em caso de assaltos, por exemplo.
No entanto, a derrubada da lei do desarmamento deve ser feita com diversas precauções. Porque estima-se que a livre circulação de armamentos aumentará o número de crimes domésticos, tornando-os ainda mais fatais. Por isso, deve-se pautar exemplos como o Canadá, país no qual para possuir porte de armas são necessárias análises psicológicas do cidadão.
Com base nisso, portanto, verifica-se que destituir a lei do desarmamento seria uma saída para diminuir homicídios cometidos por meliantes. Porém, o Governo Federal deve orientar a sociedade civil, através de campanhas na mídia, sobre os riscos em ter uma arma de fogo em casa, e atribuir a legalidade do porte de arma apenas a cidadãos aptos psicologicamente, assim como o Canadá.
TEMA VIII
GERAÇÃO DE ENERGIA
O Brasil, como país emergente, possui significativa demanda energética em crescimento. Por esse motivo, deve-se definir a fonte de energia, com os menores impactos ambientais e sociais sem impedir a expansão. Essa conjuntura gera conflitos entre ambientalistas, governo, população e empresas.
O debate entre os diversos tecidos sociais abrange o uso de hidrelétricas. Essa é uma fonte renovável e limpa, bastante disponível no Brasil – por isso defendida por governo e empresas-, porém que recebe críticas de ambientalistas e comunidades tradicionais: para a instalação de hidrelétricas são necessários a destruição de fauna e flora locais e o deslocamento da população residente na área de instalação. Assim, os novos projetos de usinas no norte do país, como Belo Monte, apesar do aumento da demanda energética no Brasil, causam discórdia.
Embora essa fonte possua aspectos negativos, ela é viável para a nação. E a nuclear também pode ser mais bem explorada. Os demais países não detêm potencial hidráulico nem equilíbrio entre fontes renováveis e não renováveis equivalentes aos do Brasil, fazendo-os dependentes de petróleo, carvão mineral e gás natural. Contudo, a falta de acordo entre opositores e defensores de hidrelétricas tem feito sua participação recuar, sendo substituída por termelétricas, poluentes – a queima de matéria orgânica libera gases estufa. Outras fontes renováveis, como a eólica e a solar, ainda são caras e seu uso exclusivo não atende à demanda brasileira.
Quanto à nuclear, gera energia limpa a partir do urânio, recurso abundante no Brasil. Ainda assim, enfrenta resistência em decorrência do temor de vazamento radioativo, capaz de ocasionar mutações genéticas, doenças e mortes. As usinas nucleares dispõem para seu funcionamento, de fluidos circulantes responsáveis por resfriar o sistema. Caso não haja monitoramento dessa ação e de possíveis vazamentos radioativos, os problemas são possíveis. Por outro lado, ao fazê-lo, essa é uma fonte segura, como atestaram cientistas norte-americanos este ano quando apoiaram a construção de novas usinas nucleares nos Estados Unidos.
Portanto, é possível conciliar crescimento econômico e questões socioambientais. Para tanto, é preciso investir em hidrelétricas e energia nuclear, as mais viáveis, e garantir assistência àqueles que serão deslocados, com moradias dignas em áreas compatíveis com seu modo de vida.
OBS.: PARA OS TEMAS IX E X NÃO ENCONTREI REDAÇÕES PRONTAS NA INTERNET, POR ISSO OS PRÓXIMOS TEXTOS SÃO APENAS INFORMATIVOS SOBRE OS ASSUNTOS.
TEMA IX
SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO
A segurança da informação diz respeito à proteção de determinados dados, com a intenção de preservar seus respectivos valores para uma organização (empresa) ou um indivíduo.
Podemos entender como informação todo o conteúdo ou dado valioso para um indivíduo/organização, que consiste em qualquer conteúdo com capacidade de armazenamento ou transferência, que serve a determinado propósito e que é de utilidade do ser humano.
Atualmente, a informação digital é um dos principais produtos de nossa era e necessita ser convenientemente protegida. A segurança de determinadas informações podem ser afetadas por vários fatores, como os comportamentais e do usuário, pelo ambiente/infraestrutura em que ela se encontra e por pessoas que têm o objetivo de roubar, destruir ou modificar essas informações.
Confidencialidade, disponibilidade e integridade são algumas das características básicas da segurança da informação, e podem ser consideradas até mesmo atributos.
Em um mundo globalizado, com o espaço geográfico fragmentado, porém fortemente articulado pelas redes, onde a informação, independente do seu formato é um dos maiores patrimônios de uma organização moderna, sendo vital para quaisquer níveis hierárquicos e dentro de qualquer instituição que deseja manter-se competitiva no mercado. Considerada um ativo importantíssimo para a realização do negócio a informação deve ser protegida e gerenciada.
Nos últimos anos as tecnologias de informação e comunicação têm evoluído de forma rápida, fazendo com que as organizações tenham maior eficiência e rapidez nas tomadas de decisão, devido a este fato as chances de uma empresa não usar sistemas de informação tornou-se praticamente nula. Neste contexto a importância de se utilizar mecanismos de segurança e de armazenamento das informações é vital para a sobrevivência e competitividade destas organizações. No passado a questão segurança da informação era muito mais simples, pois os arquivos contendo inúmeros papéis podiam ser trancados fisicamente, porém com a chegada das tecnologias da informação e comunicação, a questão ficou bem mais complexa. Hoje a maioria dos computadores conecta-se à internet e, consequentemente, a internet conecta-se a eles, além disso, sabemos que dados em formato digital são portáteis, esse fato fez que esses ativos se tornassem atrativos para ladrões. Mas isto não é tudo, existem inúmeras situações de insegurança que podem afetar os sistemas de informação como incêndios, alagamentos, problemas elétricos, poeira, fraudes, uso inadequado dos sistemas, engenharia social, guerras, sequestros, etc.
Portanto, podemos dizer que não existe segurança absoluta, torna-se necessário agirmos no sentido de descobrir quais são os pontos vulneráveis e a partir daí avaliar os riscos e impactos, e rapidamente providenciar para que a segurança da informação seja eficaz. Infelizmente o que vemos na prática é que muitas empresas não dão o devido valor a esta questão e por muitas vezes o preço é muito alto, portanto o melhor caminho é reduzir ao máximo quaisquer riscos às informações, seguindo um trajeto no sentido único de manter a integridade e a disponibilidade dos sistemas de informação.
Para se implantar uma eficaz segurança da informação dentro de uma organização devemos ficar atentos para algumas questões como uma boa análise de riscos, a definição da Política de Segurança e por fim um plano de contingência. A análise de riscos basicamente visa a identificação dos pontos de riscos que a que a informação está exposta, identificando desta maneira quais os pontos que necessitam de maior empenho em proteção. A política de segurança da informação é a formalização explícita de quais ações serão realizadas em um sentido único de garantir a segurança e disponibilidade dos mesmos. Esta política é de extrema importância uma vez que descreve as regras necessárias para o uso seguro dos sistemas de informação. Os planos de contingência também possuem papel fundamental, pois descrevem o que deve ser feito em caso de problemas com as informações. Nota-se que normalmente as pessoas são o elo mais frágil quando o assunto é segurança da informação, as soluções técnicas não contemplam totalmente sua segurança, desta forma torna-se necessário que os conceitos pertinentes a segurança sejam compreendidos e seguidos por todos dentro da organização, inclusive sem distinção de níveis hierárquicos. Uma vez identificados quais os riscos que as informações estão expostas deve-se imediatamente iniciar um processo de segurança física e lógica, com o intuito de alcançar um nível aceitável de segurança. Quando falo em nível aceitável de segurança, me refiro ao ponto em que todas as informações devam estar guardadas de forma segura. Não podemos deixar de lembrar de casos em que senhas e outros dados pessoais de usuários de algum sistema acabam sendo expostos na web. Quem é o culpado de tudo isso? A resposta é simples: a empresa ao qual os usuários depositavam a sua confiança. Atualmente, com o grande número de vírus e outros mecanismos de captação de informações via internet, as empresas ou mesmo os detentores de informações importantes, precisam estar atentos para qualquer abertura que possa deixar o sistema vulnerável. Assim sendo, do mesmo modo que uma empresa precisa oferecer qualidade nos serviços, precisa também se adequar as necessidades de segurança, para que, no futuro, não venha sofrer com os próprios erros, no caso, não defender tecnologicamente o seu patrimônio.
TEMA X
MAUS TRATOS A ANIMAIS
Os maus-tratos a animais, infelizmente, seguem como um problema presente em todos os lugares, independente da classe social. Ao longo do ano de 2012, fomos testemunhas de diferentes atos de violência e injustiça absurda contra animaizinhos indefesos, que chegaram a revoltar o país e virar manchete de jornais impressos e televisionados.
Hoje, já há leis específicas dentro e fora do Brasil contra os maus-tratos a animais que, apesar de serem considerados crime, não impedem muitas pessoas de agirem com violência e descaso contra cães e gatos. Felizmente, ao mesmo tempo em que há pessoas indiferentes e até mesmo cruéis, há muitos movimentos de proteção aos animais aparecendo em todos os cantos do mundo.
Como denunciar agressão a um animal?
Além da ARCA Brasil – Associação Humanitária de Proteção e Bem-Estar Animal, que luta pela proteção e pelos direitos dos animaizinhos, há o PEA – Projeto Esperança Animal, uma Entidade Ambiental que busca a harmonia entre bichos e humanos.
Entre os principais objetivos da entidade está a luta contra os maus-tratos aos animais, incluindo o repúdio a agressões, falta de alimentação, descaso, trabalhos forçados, promoção de violência por meio de lutas e rinhas e a utilização de animais em shows e apresentações que possam prejudicá-los física ou psicologicamente.
Em todo o país há telefones específicos para que o público possa denunciar agressões contra animais, e deve ser lembrado que, antes de delatar um agressor, deve se ter certeza dos abusos e, de preferência, ter provas, tornando o processo de punição contra o agressor mais eficiente e rápido. Confira, abaixo, os números do Disque Denúncia de alguns dos principais estados do país.